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17 de julho de 2014

I Seminário “Meu boi, que boi é esse?" - 19 jul. 2014


Prezados (as) neabianos(as) e comunidade externa,

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas NEABI- UENF tem a honra de convidá-los (as) a participar do I Seminário “Meu boi, que boi é esse?”. O evento receberá a profa. Dra. Maria Clareth Gonçalves Reis (coordenadora geral do NEABI-UENF) como conferencista da mesa de discussão intitulada: “O resgate do Boi Pintadinho e sua relação com a comunidade”.

*Gostaríamos de informar a alteração no local do evento:

Acontecerá na Superintendência de Igualdade Racial - Antiga Fundação Municipal Zumbi dos Palmares, em 18 e 19 de julho de 2014.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Público Alvo:
Representantes de Bois Pintadinhos da cidade de Campos dos Goytacazes e outros produtores culturais

Objetivos:
* Fortalecer a Manifestação Cultural do Boi Pintadinho 
* Resgatar as tradições locais referentes ao Boi Pintadinho diferenciando-o dos blocos de samba
* Resgatar a cultura do boi nos bairros em que os mesmos são produzidos, a fim de que as novas gerações possam ser cativadas e dêem continuidade a confecção e ao desfile dos bois no período carnavalesco em seus locais de origem.


Agradecemos a colaboração para divulgação.


Segue a programação: 

18 de julho – Sexta-feira
19h – Credenciamento
19h30 – Apresentação da peça de Teatro - " O Auto do Boi".
20h00 - Abertura e apresentação do seminário e dos seus objetivos com as autoridades que estiverem presentes
20h15 – Mesa de discussão: “O resgate do Boi Pintadinho e sua relação com a comunidade”. Participantes: Jorge Luiz (Superintendência de Igualdade Racial), Dadá (Associação das ...), Professora Maria Clareth (Universidade Estadual do Norte Fluminense).


19 de julho – Sábado

14h – Mesa de discussão: “A transformação do Boi Pintadinho em Boi de Samba”. Participantes: Professor Orávio de Campos (Superintendência de Cultura e Patrimônio Cultural) e Professora Nelcimar Lacerda.
15h – Apresentação de Quadrilha de Salão.
16h – Encerramento com esclarecimentos acerca do tema do seminário e diretrizes para o desfile dos bois de 2014 e do regulamento do ano de 2015.

19 de maio de 2014

NEABI-UENF Divulga: JUSTIÇA FEDERAL DEFINE QUE CULTOS AFRO-BRASILEIROS, COMO A UMBANDA E CANDOMBLÉ, NÃO SÃO RELIGIÃO, MAS “PASTOR ELETRÔNICO” É.

Maio 16, 2014 por Mamapress

Mais uma vez o Estado Brasileiro infiltrado por representantes legais preconceituosos, intolerantes e incapazes de seguirem a constituição brasileira e o direito internacional, segue na contra-mão dos direitos iguais e à liberdade religiosa, permitindo que juízes façam uso de suas Togas, para afirmarem suas convicções pessoais e perseguirem as Religiões de Matrizes Africanas no Brasil.

Fica nossa pergunta aos juristas constitucionalistas brasileiros: Pela Constituição de 1988, cabe a um juiz representante do Estado Brasileiro definir o que é religião e o que não é? Estado é Estado, juiz é juiz, pastor é pastor, e ayatolá é ayatolá. (nota da redação da Mamapress e do Sos Racismo Brasil)

Exemplo de incitamento ao ódio
A Justiça Federal no Rio de Janeiro emitiu uma sentença na qual considera que os “cultos afro-brasileiros não constituem religião” e que “manifestações religiosas não contêm traços necessários de uma religião”.

A definição aconteceu em resposta a uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que pedia a retirada de vídeos de cultos evangélicos que foram considerados intolerantes e discriminatórios contra as práticas religiosas de matriz africana do YouTube.

O juiz responsável entendeu que, para uma crença ser considerada religião, é preciso seguir um texto base – como a Bíblia Sagrada, Torá, ou o Alcorão, por exemplo – e ter uma estrutura hierárquica, além de um deus a ser venerado.

A ação do MPF visava a retirada dos vídeos por considerar que o material continha apologia, incitação, disseminação de discursos de ódio, preconceito, intolerância e discriminação contra os praticantes de umbanda, candomblé e outras religiões afro-brasileiras. “Para se ter uma ideia dos conteúdos, em um dos vídeos, um pastor diz aos presentes que eles podem fechar os terreiros de macumba do bairro”, disse o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jaime Mitropoulos.

De acordo com o site Justiça em Foco, o MPF vai recorrer da decisão em primeira instância da Justiça Federal para continuar tentando remover os vídeos da plataforma de streaming do Google.

“A decisão causa perplexidade, pois ao invés de conceder a tutela jurisdicional pretendida, optou-se pela definição do que seria religião, negando os diversos diplomas internacionais que tratam da matéria (Pacto Internacional Sobre os Direitos Civis e Políticos, Pacto de São José da Costa Rica, etc.), a Constituição Federal, bem como a Lei 12.288/10. Além disso, o ato nega a história e os fatos sociais acerca da existência das religiões e das perseguições que elas sofreram ao longo da história, desconsiderando por completo a noção de que as religiões de matizes africanas estão ancoradas nos princípios da oralidade, temporalidade, senioridade, na ancestralidade, não necessitando de um texto básico para defini-las”, argumentou Mitropoulos.

NEABI-UENF Divulga: II Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Culturas e Territorialidades

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

agosto 4, 2014 – agosto 6, 2014

O II Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Culturas e Territorialidades tem como objetivo central pensar as questões de Africanidades e brasilidades, buscando evidenciar a construção intercambiável das identidades de seus povos ao longo de mais de 500 anos ao mesmo tempo em que divulga o quão os fluxos Brasil-África tornaram possível produtos culturais ainda hoje pouco conhecidos exceto como formas de exotismo.

Ao contrário, os pesquisadores reunidos em torno deste congresso buscam rever consistentemente o lugar da "alteridade" e ressaltar as relações intelectuais, literárias, artísticas e científicas que promoveram ontem e promovem hoje o diálogo Brasil-África, observando ainda as tendências a novos desdobramentos.

 INFORMAÇÕES SOBRE INSCRIÇÕES

O prazo para a  inscrição de trabalhos a serem apresentados é de 15 de fevereiro a 30 de maio 2014, para isso deve-se preencher a ficha de inscrição disponível aqui e enviar para o coordenador correspondente do GT. O prazo para envio de carta de aceite é de 15 de maio a 15 de junho 2014 e o texto final para publicação deve ser enviado até o dia 4 de setembro de 2014, cabe resaltar que o pagamento para aqueles que irão apresentar o trabalho é até o dia 30 de maio de 2014.

Graduandos podem participar, desde que sejam participantes de projeto de Iniciação Científica e junto ao responsável por sua orientação, especialistas/especializandos, mestres/mestrandos, doutores/doutorandos, professores universitários ou pesquisadores institucionais podem, indistintamente, propor comunicação aos grupos de trabalho inscritos e aceitos na programação do evento, mas devem fazê-lo diretamente à coordenação do grupo de trabalho, que deverá observar se a proposição está adequada tanto à temática específica daquele grupo de trabalho, quanto ao tema central do evento. Em hipótese alguma as submissões de comunicação em grupos de trabalho devem ser encaminhadas à coordenação do evento, pois sua avaliação e consequente aceitação ou não é de inteira responsabilidade da coordenação do grupo de trabalho.

Imagem da página inicial da Conferência
Informações sobre a Conferência



12 de maio de 2014

NEABI-UENF apoia carta e petição pública para a imediata retomada do Edital Curta Afirmativo e a anulação da Ação Popular

Leia a seguir:




Daria um Filme: Manifesto acerca dos
Editais Afirmativos do MinC para a Juventude Negra
#BOICOTARAMMEUFILME

Nesse momento, gostaríamos de noticiar a finalização de nossos filmes, mas existe um fator real que nos impede, o RACISMO. Ele está por trás da decisão da Justiça Federal do Maranhão, que suspendeu pela segunda vez o edital Curta Afirmativo, desta vez buscando sua nulidade. Nos inscrevemos, fomos selecionados e ganhamos um prêmio que nos é negado por um simples motivo: SOMOS NEGROS.

Somos mais de 89 milhões de jovens(as) negros(as) e pardos segundo o Censo 2010 - IBGE, esse Edital é parte de uma ação promissora que busca instituir uma política afirmativa no campo da cultura e nesse caso no campo do cinema, uma vez que estamos em um País que, também, segundo o IBGE é composto por metade ou mais da metade de sua população de Negros(as) e Pardos. A anulação desse edital significaria negar o direito ao Acesso, a Produção e a Fruição Artística de um grupo majoritário na sociedade, porém minoritário no acesso a recursos no campo da Cultura e mais especificamente no cinema devido a processos históricos.

E é por isso que viemos através desta carta solicitar um imédiato posicionamento Público do MINC/ SAV (Ministério da Cultura - Secretária do Audiovisual), SEPPIR (Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Fundação Palmares, SNJ ( Secretária Nacional de Juventude). Como, também, solicitar a assinatura de toda sociedade nessa petição pública que pede a imediata retomada do Edital Curta Afirmativo e a anulação da Ação Popular Processo nº 11.734-81.2013.401.3700, apresentada à Justiça Federal do Maranhão pelo advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho.

Queremos convocar ainda todos os artistas envolvidos nos projetos aprovados e mais entidades ligadas ao Movimento Negro, Movimentos Sociais, Cineclubes, Entidades de Cinema, ABDS, entre outras entidades, para criar uma Pauta Urgente para discutir essa e outras tantas questões importantes para as artes negras. 

É preciso destacar que não é somente o Edital Curta Afirmativo que está em jogo, mas sim todas as Ações Afirmativas para o campo da cultura que visam diminuir as diferenças e propiciar uma maior diversidade no acesso, na produção de bens culturais. Esta ação, portanto, pode abrir um precedente perigoso: o impedimento de novas e/ou continuidade de políticas afirmativas na cultura já existentes, especialmente no que tange a inclusão dos negros na cadeia produtiva das artes e outros segmentos da sociedade.

ENTENDA O CASO:

Em novembro de 2012, o MINC juntamente com Funarte, Fundação da Biblioteca Nacional, Secretaria do Audiovisual (SAV), Fundação Palmares, Secretária de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) lançaram alguns editais que premiariam artistas e produtores negros, cujas obras iam de exposições, a filmes, peças de teatro, publicações, livros etc. Foram destinados mais de 9 milhões ao projeto ( http://goo.gl/FKQLEh ).

Em 21 de Maio de 2013, a decisão do juiz federal José Carlos do Vale Madeira – Tribunal Regional Federal 1ª Região/TRF – determinou pela impugnação dos concursos, atendendo tal Ação Popular.

Na época, uma grande luta foi iniciada por diversos setores da sociedade em especial os grupos de artistas negros, produtores negros, movimentos sociais ligados, buscando a derrubada dessa ação popular. Todo o caso foi amplamente noticiado na grande mídia e nos portais especializados. Em outubro de 2013, a ação foi derrubada, dando prosseguimento a seleção dos editais. A autorização para a liberação dos recursos, porém, viria apenas em dezembro. (http://goo.gl/90O5f4)

Em janeiro de 2014, os proponentes do Edital Curta Afirmativo foram chamados para a contratação dos seus projetos e recebimento dos recursos. A liberação da verba estava prevista para fevereiro/março deste ano. Os contratos foram assinados, as notas de empenho decretadas, as contas bancárias foram abertas, compromissos foram firmados. Mas até o final de março, os recursos ainda não tinham sido depositados nas contas dos ganhadores. Nós, proponentes, começamos a travar uma luta quase que diária com o MinC para agilizar o processo de pagamento. Até que no dia 15 de abril de 2014, recebemos uma notificação que outra Ação Popular havia sido instaurada pela 5ª Vara da Seção Judiciária do Maranhão. Com autoria do advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho. a medida busca a nulidade do edital. Portanto, o pagamento dos recursos foi suspendido, até o Minc recorrer da decisão.

Diferentemente do que ocorrera na primeira suspensão, contudo, essa nova decisão, até o dia 27 de março, não havia sido noticiada. E ainda paira o silêncio sobre a tramitação da ação e as providências e pronunciamentos do MinC/SAV, Fundação Palmares, SEPPIR e SNJ. Vale ressaltar que outro edital semelhante no campo do teatro é promovido pela Funarte e já teve os recursos liberados. Por que recebemos, então, esse tratamento diferenciado?

O primeiro passo para que essa decisão judicial equivocada seja revertida é que a notícia chegue ao maior número de pessoas. Por isso, pedimos que compartilhem esta carta e assinem.

https://secure.avaaz.org/en/petition/Coletivo_de_produtores_e_diretores_premiados_no_edital_Curta_Afirmativo_Queremos_chamar_voce_para_lutar_contra_o_racismo/?nmyoyhb 

#‎BOICORATAMMEUFILME :

E-mail: dariaumfilme@gmail.com.

14 de abril de 2014

“Greve de fome” dos estudantes da UENF recebe o apoio do militante Frei David

Luiz Alberto Araujo da Silva, estudante de Agronomia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, realizou protesto através de greve de fome dirigido à Reitoria da UENF e ao governo do estado do Rio de Janeiro em prol de melhorias para os estudantes universitários desta instituição. Durante a greve, em entrevista ao Blog do Pedlowski, o grevista declarou ser o último estudante cotista negro do curso de Agronomia do 5° período, uma vez que os demais cotistas evadiram do curso por dificuldades financeiras. Para Luiz Alberto as cotas são um sistema de inclusão social verdadeiro e funcional na UENF. Outro estudante uniu- se a Luiz Alberto em seu protesto, o Gustavo Frare do Valle do curso de Ciências Biológicas. Gustavo foi companheiro na luta, permanecendo junto a Luiz Alberto até o final.

Luiz Alberto oficializou sua posição por meio da Carta Aberta e Declaração de Greve de Fome por ele escrita, amplamente divulgada pela internet e outros espaços de comunicação. Sua narrativa despertou a atenção do Frei David, que no dia 10 de abril de 2014, por telefone, declarou sua admiração e apoio a sua causa e luta.

Frei David
Foto de Elcio Braga
 Frei David é militante da causa afro no país, em especial das cotas nas universidades. Em 1992 o frei fundou a Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), uma rede de cursinhos pré-vestibulares comunitários com a missão de promover a inclusão de estudantes nas universidades públicas e particulares (com bolsas de estudos), contando com a atuação de professores voluntários nos núcleos, presentes em diversos estados brasileiros.

Segundo a Profa. Maria Clareth Gonçalves Reis, Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas NEABI-UENF e apoiadora do protesto, Frei David teve uma longa conversa com Luiz Alberto, após a suspensão da greve de fome de 75 h. O Frei afirmou: "(...) Conversei bastante com este guerreiro!!! A luta não foi em vão! 

Sobre o Frei David
David Raimundo dos Santos é frade franciscano da Ordem dos Frades Menores (OFM) na Província da Imaculada Conceição do Brasil, em São Paulo. Nasceu em 17 de outubro de 1952, em Nanuque, Minas Gerais. Ordenado Sacerdote em 16 de julho de 1983, tem formação superior em Filosofia e Teologia pelo Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis, com especialização em Teologia Sistemática na Pontifícia Universidade Nossa Senhora da Assunção de São Paulo. Há mais de 30 anos, dedica-se a trabalhos populares, sobretudo na área da educação para carentes e afrodescendentes, com participação em congressos, seminários e encontros em todo Brasil sobre esse tema.

Referências:

por Marcelo Ferreira e Danielly Tomaz – NEABI - UENF

12 de abril de 2014

Lançamento Obras Geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos



Calendário de Lançamento das obras do Geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos.



O AUTOR

Rafael Sanzio Araújo dos Anjos é graduado em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (1982), com Especialização na Universidade Estadual Paulista (Rio Claro 1985), Mestrado em Planejamento Urbano pela FAU da Universidade de Brasília (1990), Doutorado em Informações Espaciais no Depto. de Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (1995) e Pós-Doutoramento em Cartografia Étnica no Museu Real da África Central em Tervuren - Bélgica (2007-2008). Atualmente é Professor Associado III do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília e Diretor do Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica (CIGA), onde é Coordenador dos Projetos Geografia Afro-Brasileira: Educação & Planejamento do Território (Projeto GEOAFRO) e Instrumentação Geográfica, Educação Espacial e Dinâmica Territorial. Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia (Mestrado e Doutorado) e do Centro de Documentação Geográfica Milton Santos (CDGMS) da UnB no Biênio 2010/2011. Tem experiência no uso e aplicação das tecnologias geográficas aplicadas ao planejamento, monitoramento e gestão territorial, particularmente do Distrito Federal, RIDE e também dos mapeamentos e laudos dos territórios tradicionais africanos no Brasil. Outras linhas de trabalho e pesquisa estão associadas à produção de materiais cartográficos didáticos e instrucionais para os diferentes níveis de ensino e educação geográfica.Coordena o Grupo de Pesquisa consolidado GEOCARTE/CNPQ, é membro do Comitê Brasileiro do Projeto Rota do Escravo - Unesco, onde desenvolve a Pesquisa: Cartografia da Diáspora África - América - Brasil e participa do African Scientific Institute (ASI). Foi coordenador em 2009 da exposição temática: O Brasil Africano realizada em luanda - Angola e Brasilia (2010 museu da república). Coordenou em 2011 os serviços de execução das Cartografias Urbana, Municipal e Distrital do Município de Pirenópolis-GO, no bojo do projeto de revisão do Plano Diretor parceria CET - CIGA - PMP. Em 2012 coordenou a realização, no âmbito do Projeto GEOAFRO, do Colóquio Geopolítica e Cartografia da Diáspora África-América-Brasil com patrocínio da Capes-MEC e apoio do Depto. de Geografia da UnB - Brasil e do Museu Real da África Central - Bélgica. Foi conferencista do TEDxUFF "Desafios e Novos Caminhos para a Educação" em 03\08\2012 em Niterói-Rio de Janeiro-Brasil. Suas publicações mais recente são as seguintes: "Dinâmica Territorial: Cartografia-Modelagem-Monitoramento, 2007", "Cartografia & Educação - Vol I, 2008", "Quilombos: Geografia Africana - Cartografia Ética - Territórios Tradicionais, 2009", "Territorialidade Quilombola: Fotos & Mapas / Quilombola Territoriality: Photos & Maps, 2011" e o mapa didático-educacional Geopolítica da Diáspora África América Brasil. Séculos XV-XVI-XVII-XVIII-XIX: Cartografia para Educação , 2012. Em 2013 lançou os calendários Geográficos - Cartográfico: Plano Piloto de BsB - Distrito Federal e História Espacial de Brasília. (Port.-Ingl.) Site: www.rafaelsanziodosanjos.com.br / www.ciga.unb.br E-mail: cartografia@unb.br / quilombo.sanzio@gmail.com

OBRAS LANÇADAS


FICHA TÉCNICA: Autor : Geog. Rafael Sanzio Araújo dos Anjos \ Editora: Mapas & Consultoria Ltda. \ Dimensões: 27x40 cm / Publicação Colorida Peso: 820g \ ISBN: 978-85-87763-08-3 \ Cód. CIGA: 6.000
Sobre o Atlas Geográfico: A publicação analógica elaborada em brande formato (28x40cm), colorida e capa dura, esta estruturada em quatro partes básicas, com Introdução em oito línguas, sendo quatro delas africanas (Kikongo, Fulani, Swahili e krioula); um E-book da obra e dois pôsters no formato A1 (um registro fotográfico do século XIX da Comunidade Araúa na Região da Bacia do Congo com o Chef Kalamata ao centro. Acervo MRAC-Tervuren e um Mapa Temático Físico e Político atual da África elaborado com imagem de satélite colorida



FICHA TÉCNICA: Autor: Geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos \ Editora: Mapas & Consultoria Ltda. Dimensões: A0 (84,1x118,9 cm).
Peso: 530g \ ISBN: 978-85-87763-167 \ Cód. CIGA: 10.000 \ Preço: R$ 100,00
PUBLICAÇÃO: Constituída pelos seguintes produtos cartográficos: 1. Estados Políticos e Chefarias, Fluxos dos Tratados Escravistas Transatlânticos da África para o Brasil Colonial ? Imperial e Referências dos Povos Africanos e seus Descendentes no Território. Séculos XV-XIX; 2. Diáspora África-Brasil e os Deslocamentos no Território Brasileiro. Séculos XV-XVI-XVII-XVIII-XIX e 3. Matrizes Africanas Estruturais «Visíveis-Invisiveis» do Território Brasileiro Contemporâneo. Séculos XX ? XXI. Acompanha a obra um caderno explicativo dos mapas com os elementos das legendas de cada documento cartográfico (desagregação das informações espaciais), possibilitando uma compreensão isolada do tema representado. O material didático ainda esta acompanhado por um DVD com as animações gráfica dos mapas temáticos. Ver a resenha escrita sobre a publicação no Link a seguir: inseer.ibict.br/ciga/index.php/ciga/article/view/205

OPINIÃO


"Gosto do jeito como Rafael constrói suas pesquisas. Ele vai juntando partes importantes de territórios e espaços longínquos que representam o lado negro da alma do povo brasileiro. Importante, esta transposição de imagens  que lembra a nossa origem. É como uma colcha de retalhos que se juntam e nos dão a dimensão de quem somos, de onde viemos, qual o nosso papel no mundo e do que somos capazes. Esta é a África que queremos descobrir. Esta é a África que queremos conhecer."

Mãe Stella de Oxossi, Ilê Axé Opo Afonjá, Salvador - Bahia, 04 de fevereiro de 2014

Outras publicações acesse:
 http://www.rafaelsanziodosanjos.com.br/index.php/publicacoes

Dia Mundial de Combate a Homofobia - 15 mai 2014


21 de fevereiro de 2014

NEABI recebe apoio pela preservação da árvore Baobá



Nossa mobilização pelo Tombamento da árvore Baobá em Campos dos Goytacazes fez seu efeito.
Estamos começando a receber apoio de pesquisadores.

"Salve, salve Clareth,
Quantas histórias do Baobá. Um dia vamos curtí-las.
É só imaginar que o pesoal se preocupava em trazer mudas e sementes apesar da situação.
É coisa demais valiosa, e o NEABI está cumprindo o papel de difundir a importância dessa árvore, como referência histórica, simbólica e estética da História e Cultura Afro-Brasileira.
Valeu profª Clareth e equipe do NEABI.
Abração Geral,
Amauri"

Amauri Pereira
Pesquisador do Movimento Negro


16 de fevereiro de 2014

ICMBio suspende autorização da Mineração Rio do Norte em terras Quilombolas

NEABI UENF comunica os resultados da campanha.



O  Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) suspendeu, no dia  21 de janeiro, as autorizações para a Mineração Rio do Norte realizar atividades dentro das áreas de interesse das comunidades quilombolas em Oriximiná, até que  haja a consulta prévia determinada pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A suspensão é resultado da campanha “Índios & Quilombolas: juntos na defesa de direitos” promovida com o apoio da Comissão Pró-Índio de São Paulo e do Iepé- Instituto de Pesquisa e Formação Indígena. A campanha, entre outras iniciativas, têm viabilizado o diálogo entre  os quilombolas e os índios com o Ministério Público Federal e diversos atores estatais como o próprio ICMBio.

Para Nilzanira Melo de Souza (foto) coordenadora da Arqmo - Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná -  a suspensão “é um sinal que a campanha está dando certo”.

De acordo com Carlos Augusto de Alencar Pinheiro, Coordenador Regional do ICMBio - 3ª Região Santarém, Pará, a licença foi suspensa acatando Recomendação conjunta do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal após análise técnica e jurídica.  A empresa já foi informada, segundo o coordenador regional do ICMBio sobre a suspensão da licença.

“Para nós esta suspensão é de extrema importância e é resultado direto do nosso trabalho, aqui da Arqmo e da Ceqmo - Cooperativa do Quilombo - junto com a Pró-Índio e outros parceiros. Isso mostra que as coisas estão andando”, relata Domingos Printes (foto), coordenador da Arqmo e morador da Comunidade do Abuí. Segundo ele, as atividades da mineração estão paradas mesmo, contudo a empresa não deu nenhuma explicação aos quilombolas.

A decisão do ICMBio de suspender as autorizações até a consulta é um avanço e um resultado concreto da campanha articulada entre índios e quilombolas, na avaliação de Lúcia Andrade, coordenadora da Comissão Pró-Índio. “Repara um erro inicial do processo uma vez que as autorizações haviam sido dadas sem informação, diálogo ou consentimento dos quilombolas. No entanto, é importante lembrar o posicionamento da campanha sobre a consulta prévia: a condição para que haja consulta sobre eventual atividade minerária é que os territórios quilombolas estejam titulados como garante a Constituição” ressalta a coordenadora da CPI-SP. 

Os estudos para identificação dos territórios quilombolas já foram concluídos pelo Incra em Santarém, agora é preciso que o Incra de Brasília libere a publicação dando prosseguimento aos processos que  foram abertos a mais de 10 anos.

Conheça todas as reivindicações da campanha e envie seu email de apoio.

A Comissão Pró-Índio realiza este trabalho com apoio da Christian Aid e ICCO.

Notícia publicada no Blog da Comissão Pró-Índio.


Índios & Quilombolas de Oriximiná pedem o seu apoio


Os índios e quilombolas de Oriximiná pedem seu apoio à campanha em defesa de seus direitos, ameaçados pela demora na regularização de suas terras e pelo avanço da exploração minerária.

O NEABI-UENF apoia essa causa.

Pedimos que enviem seu email de solidariedade através do link abaixo onde é possível acessar um modelo de mensagem dirigida à Funai, Incra, Iterpa, Ibama e Ministério Público Federal. É só colocar seu nome, RG e email e enviar:
http://www.cpisp.org.br/email/campanha02out13/carta.aspx

Você pode contribuir também divulgando o link e os materiais da campanha em suas listas e redes sociais:
Folder: http://www.cpisp.org.br/pdf/FolderQuilombolas_site.pdf
Imagens: http://www.flickr.com/photos/99829004@N05/sets/72157636186852623/

Lúcia Andrade, Coordenadora Executiva da Comissão Pró-Índio de São Paulo, nos convida a apoiar a causa de nossos irmãos.
REINVIDICAÇÕES

Terra Demarcada Titulada Já
Imediata publicação dos relatórios de identificação da Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana e da Terra Quilombola Alto Trombetas que estão prontos e tecnicamente aprovados desde abril de 2013.
Agilização dos processos de regularização as Terras Quilombolas Jamari/Último Quilombo/Moura, Ariramba e Cachoeira Porteira.
Mineração Não
Nenhuma atividade minerária, inclusive pesquisas, antes de titulação.
Cancelamento das autorizações para a Mineração Rio do Norte realizar qualquer atividade dentro das terras quilombolas.

Sua mensagem é importante para a campanha.
Contamos com o seu apoio!

24 de janeiro de 2014

NEABI-UENF apoia nota do NEABI-UFAM sobre situação indígena em Humaitá-AM

O NEABI-UENF, se solidariza à situação da população indígena em Humaitá-AM, e traz por este meio de comunicação nota do NEABI-UFAM, entidade de notório conhecimento da questão.

Nota de Apoio do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileiras e Indígenas da Universidade Federal do Amazonas aos Povos Indígenas do Sul do Amazonas
21/01/2014 19h40

NEABI-UFAM

O NEABI vem por meio desta nota manifestar sua preocupação sobre os últimos acontecimentos de Humaitá-AM, envolvendo indígenas e população regional.

Sentimos imensa falta que fará o conciliador Cacique Ivan Tenharim, bem como nos solidarizamos à dor das famílias de Aldeney, Luciano e Stef.

Que o Poder Público assuma sua realidade ante um cenário de conflito que vem sendo construído há décadas no sul do Amazonas e discuta com a sociedade as políticas públicas.

Não obstante os inúmeros problemas já conhecidos a respeito da Rodovia Transamazônica, chamamos atenção para a clandestinidade da Rodovia do Estanho e vulnerabilidade social do Parque Nacional dos Campos Amazônicos e outras Unidades de Conservação da região.

Chamamos atenção ainda para a prevaricada reestruturação da FUNAI, realizada em 2009 que afastou os Postos Indígenas das aldeias, durante na Gestão Márcio Meira, bem como os sucessivos erros como os de agora, geraram grandes prejuízos a todos. Acreditamos que conflitos como os de Humaitá poderiam ter sido evitados com a presença do órgão indigenista no interior da Terra Indígena.

Pedimos à Presidência da República que não se olvide da FUNAI e das reinvindicações dos povos indígenas. Que não abandone seus direitos em função dos descaminhos da causa, provocados por ação individual desastrosa, punindo os responsáveis e promovendo mudanças no órgão. O mesmo vale para a Frente Parlamentar de Apoio aos Indígenas.

Igualmente conclamamos ao Poder Público e às autoridades que não se olvidem dos direitos indígenas, e que lhes assegure o retorno dos estudantes das aldeias - nossos alunos - às suas escolas, universidades e institutos, localizados nas aldeias, em Humaitá e Santo Antônio do Matupi. Se necessário, com segurança de Estado, porquanto medidas socioativas e de conciliação igualmente devam se realizar, a fim de promover a comunhão da sociedade com base nos direitos e na democracia.

Pedimos temperança aos cidadãos de Humaitá, Matupi e Apuí, que confiem e cooperem com as autoridades e instrumentos competentes, com punição dos responsáveis que houver. E que igualmente cobrem melhorias do Poder Público para uma política regional específica. Que busquem caminhos para uma convivência pacífica com todos.

Por fim, lembramos a todos o papel do indivíduo na história. Que todos sejamos serenos em buscas respostas para estes tristes fatos que tanto nos preocupam.

Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileiras e Indígenas da UFAM
Ednailda Santos
Sandoval Amparo
Mazzo Rodrigues
Leonardo Dourado de Azevedo Neto


Fonte: http://culturaematematica.webnode.com.br/news/nota-de-apoio-do-nucleo-de-estudos-e-pesquisas-afrobrasileiras-e-indigenas-da-universidade-federal-do-amazonas-aos-povos-indigenas-do-sul-do-amazonas/

15 de novembro de 2013

Olhares: África/Brasil



Em janeiro de 2003 foi sancionada a Lei 10.639, uma medida de ação afirmativa que torna obrigatória a inclusão do ensino da História da África e da Cultura Afro-Brasileira nos currículos da educação básica, nos estabelecimentos de ensino público e particulares.

O Projeto Olhares: África/Brasil, em seu terceiro ano, reafirma a parceria com o NEABI/UENF e elege como tema central a Lei que tem orientado o ensino e as discussões das relações étnico-raciais na escola.

Não basta pensar nos limites da Lei, precisamos também refletir sobre os significados e os desafios que ela nos impõe. Pensar e reeducar essas relações exige, além da inclusão de novos conteúdos, a promoção de debates acerca do racismo e das discriminações que envolvem os não brancos nas escolas e no cotidiano da nossa sociedade.

Acreditamos ser possível construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos os grupos étnicos e raciais deste país, ainda que os desafios sejam grandes.

Pensando na escola como espaço plural e que tem um importante papel no combate a todo tipo de preconceito, é que promovemos este encontro.

14 de setembro de 2013

56º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia (CONEA)

Caros/as colegas de NEABI,

Compartilho a participação do nosso NEABI/UENF na organização do 56º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia (CONEA) que está sendo realizado aqui na UENF, tendo como debate a “Questão Indígena e das Comunidades Tradicionais”, colocando em pauta o papel do/a estudante de agronomia enquanto futuros/as agrônomos/as, no trabalho conjunto com esses povos, em seus respectivos territórios.

Abraços,
Clareth

Assista a reportagem sobre o evento:
Congresso na UENF, Campos, RJ, discute questão indígena no Brasil.
http://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/rjintertv-2edicao/videos/t/edicoes/v/congresso-na-uenf-campos-rj-discute-questao-indigena-no-brasil/2813490/





22 de junho de 2013

Histórias de Jilú - Teatro Trianon

HISTÓRIAS DE JILÚ


“Histórias de Jilú” é um espetáculo infanto-juvenil que convida tanto jovens quanto os adultos a uma viagem ao mundo dos orixás, os deuses africanos, suas aventuras, suas lendas e seus mistérios. Inspiradas nos griôs, os contadores de histórias, a personagem Jilú narra a saga da chegada dos deuses africanos ao Brasil. A partir desse mergulho no universo das mitologias afro-brasileiras o espetáculo convoca o espectador a experimentar novas sensações sempre através de imagens oníricas e do lúdico.

O espetáculo é uma adaptação do conto inédito do professor José Flávio Pessoa de Barros por Rodrigo Roure.

O NEABI APOIA ESSE ESPETÁCULO

FICHA TÉCNICA
Direção: Renato Carrera
Elenco: Dani Ornellas, Isabel Pacheco, Hugo Germano e Daniel Braga
Direção Musical de Isadora Medella e Flavia Belchior
Cenário de Ricardo Martins e figurino de Daniele Geammal.

Teatro Municipal Trianon

Dia 02/07 (terça)
14h - Escolas Públicas e Particulares
19h - Professores, universitários, EJA e público em geral

Dia 03/07 (quarta)
14h -Escolas Públicas e Particulares

ENTRADA FRANCA - CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Informações: Guilherme Freytas - (22) 9909-5977

Veja o vídeo informativo com entrevista e cenas do espetáculo neste link : http://www.youtube.com/watch?v=QTe-Fzmjz1Q


Realização