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8 de abril de 2014

Ato Público pela Preservação do Baobá em Campos/RJ - Fotos

Nosso Ato foi um sucesso.
Cinco fotógrafos, e um grande público apoiaram nosso evento.
Veja as imagens de nossos artistas parceiros.

por Thiago Freitas 

por Wellington Cordeiro

por Leandro Cordeiro

por Leandro Cordeiro

por Leandro Cordeiro

por Wellington Cordeiro 

por Wellington Cordeiro 

por Thiago Freitas  

por Thiago Freitas

por Wellington Cordeiro

por Leandro Cordeiro

por Thiago Freitas  

por Wellington Cordeiro

por Thiago Freitas  

por Rosângela da Silva

por Simone Alves

Mais fotos nos álbuns dos fotógrafos:

Equipe NEABI-UENF

21 de março de 2014

Nota de agradecimento pela participação de todos no Ato Público Cultural de Preservação do Baobá de Campos dos Goytacazes.

Nota escrita ontem, dia 20 de março de 2014.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI - UENF agradece a todas as pessoas que prestigiaram o Ato Público Cultural pela preservação do baobá de Campos dos Goytacazes realizado, no dia 19 de março. Agradecemos aos professores e estudantes de escolas públicas, professores e estudantes universitários, pesquisadores, fotógrafos,  representantes de movimentos sociais e culturais, imprensa, representantes de órgãos públicos do município etc.

Estamos felizes com a realização do Ato que fortalece a nossa intenção em levar a pesquisa adiante. Hoje, dia 20 de março de 2014, iremos fazer uma visita técnica ao baobá com pesquisadores da área de Botânica da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, coordenada pelo prof. Renato Da Matta.  Um dado que nos chamou a atenção foi a identificação de um morador da Rua José Alves Azevedo, que reside próximo ao baobá que nos afirmou ter plantado a árvore. Segundo ele foram trazidas algumas sementes da Angola (África) em 1992, sendo a árvore homenageada plantada em 1998. São dados importantes que ampliarão o nosso olhar para desvendarmos mais informações acerca do nosso baobá. Há ainda informação que em Campos existem outros baobás.

Outro momento emocionante ocorrido no decorrer do ato, que não podemos deixar de partilhar, foi a sugestão de outro morador da Rua José Alves Azevedo para que instituíssemos o dia 19 de Março como data marcante da divulgação e apresentação do baobá ao público que o desconhece. Assim, com aplausos e aceitação de todos acatamos a sugestão e pretendemos dar continuidade a essa comemoração. Pretendemos repetir o ato no próximo ano com danças, capoeira, jongo, poesia, música, teatro etc. Enfim, a pesquisa continua!

Outras informações serão dadas depois da ampliação dos estudos, pois ainda há muito a se fazer. Fica o convite para todas as pessoas que se interessam em colaborar com a nossa pesquisa que venha participar da nossa próxima reunião do NEABI. Divulgaremos a data em nosso blog (http://neabiuenf.blogspot.com.br) e na página no facebook (https://www.facebook.com/NeabiUenf?fref=ts) .Grande abraço a todos e todas, e mais uma vez, obrigada pela presença e colaboração!

Clareth Reis.
Coordenadora geral do NEABI - UENF

15 de março de 2014

Ato Público Cultural pela Preservação do Baobá de Campos dos Goytacazes/RJ


O NEABI/UENF convida a todos e todas para o  Ato Público Cultural pela Preservação do Baobá de Campos dos Goytacazes/RJ a ser realizado no dia 19 de março de 2014, na Rua José Alves Azevedo, antiga Beira Valão, próximo ao nº 901, centro, Campos dos Goytacazes/RJ, das 17 às 21h.

O evento tem como objetivo a comemoração do tombamento da árvore pelo COPPAM como Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Campos dos Goytacazes, bem como chamar a atenção da sociedade campista pelos cuidados necessários à sua preservação.

Abraços,

Equipe NEABI

21 de fevereiro de 2014

NEABI recebe apoio pela preservação da árvore Baobá



Nossa mobilização pelo Tombamento da árvore Baobá em Campos dos Goytacazes fez seu efeito.
Estamos começando a receber apoio de pesquisadores.

"Salve, salve Clareth,
Quantas histórias do Baobá. Um dia vamos curtí-las.
É só imaginar que o pesoal se preocupava em trazer mudas e sementes apesar da situação.
É coisa demais valiosa, e o NEABI está cumprindo o papel de difundir a importância dessa árvore, como referência histórica, simbólica e estética da História e Cultura Afro-Brasileira.
Valeu profª Clareth e equipe do NEABI.
Abração Geral,
Amauri"

Amauri Pereira
Pesquisador do Movimento Negro


12 de fevereiro de 2014

NA IMPRENSA: "NEABI se mobiliza por tombamento de baobá em Campos"


baobáO Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) deverá realizar ainda esta semana o tombamento do exemplar de baobá descoberto recentemente em Campos, que passará a ser considerado patrimônio da cidade. A informação é do pesquisador de Cultura Afro Wellington Cordeiro, que junto ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UENF (NEABI) vem atuando em prol da preservação do baobá. O assunto foi discutido na última reunião do Núcleo, ocorrida em 29/01.

Ameaçada de extinção, a árvore de origem africana, situada na avenida José Alves Azevedo, às margens do Canal Campos-Macaé (Beira Valão), foi apresentada ao NEABI pela professora Teresa Peixoto (CCH/UENF). Preocupada com o desconhecimento da população local acerca da existência do baobá, a professora resolveu procurar o NEABI com o objetivo de propor uma parceria institucional visando a uma mobilização pelo tombamento do baobá. Durante a reunião, ficou decidido que o grupo buscaria ações coletivas no sentido de possibilitar a conservação da árvore.

Wellington, que há anos se dedica ao estudo dos baobás, atestou a autenticidade da espécie com base no porte, flores e frutos, muito característicos. Ele inclusive conseguiu resgatar um reconhecimento anterior da árvore, feito em 2012 pelo pesquisador pernambucano Gilberto Vasconcelos, que o catalogou e o registrou em seu livro Mapa dos Baobás do Brasil. Essa informação, no entanto, não havia sido difundida à época em Campos, o que só ocorreu agora com a divulgação na mídia local e redes sociais.

— A descoberta do baobá em solo goytacá é de vultuosa importância, já que Campos dos Goytacazes teve uma história marcante no que tange à escravidão e aos movimentos abolicionistas— afirma Wellington.

Segundo ele, a maioria dos baobás encontrados no país é fruto da iniciativa dos angolanos que, ao virem como escravos para o Brasil, trouxeram sementes e aqui as plantaram. No Brasil há poucos exemplares da época da escravidão, hoje com idade entre 150 e 400 anos. Wellington observa que, assim como ocorre em Campos, há um baobá em Quissamã (RJ) situado às margens do Canal Campos – Macaé. As duas árvores estão localizadas próximo às antigas residências do Visconde de Araruama: a residência urbana em Campos e a rural, em Quissamã. Wellington acredita, portanto, que foram os escravos do Visconde que trouxeram para o Brasil as sementes destas árvores.

— Esta é uma árvore milenar, podendo chegar a 6 mil anos. Cresce muito devagar, como disse o professor e botânico Salomão Bandeira, da Universidade de Moçambique, que mostrou no programa de TV “Um Pé de quê”, um embondeiro — como é conhecido o baobá no continente africano — de 10 anos com menos de um metro de altura e outro de 50 anos com cerca de cinco metros — disse Wellington.

Segundo a professora Maria Clareth, após as visitas iniciais, diversas organizações estão se articulando em prol da preservação do baobá de Campos. Além do seu tombamento pelo Coppam, outras ações deverão ocorrer com o retorno das atividades do NEABI, previsto para março. Algumas escolas de Campos já mostraram interesse em levar seus alunos para conhecer de perto o baobá, como é o caso do Centro Juvenil São Pedro (CJSP), que atende à comunidade da Linha. O NEABI deverá dar inicio, a partir de março, a uma pesquisa em torno do tema.