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17 de julho de 2014

I Seminário “Meu boi, que boi é esse?" - 19 jul. 2014


Prezados (as) neabianos(as) e comunidade externa,

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas NEABI- UENF tem a honra de convidá-los (as) a participar do I Seminário “Meu boi, que boi é esse?”. O evento receberá a profa. Dra. Maria Clareth Gonçalves Reis (coordenadora geral do NEABI-UENF) como conferencista da mesa de discussão intitulada: “O resgate do Boi Pintadinho e sua relação com a comunidade”.

*Gostaríamos de informar a alteração no local do evento:

Acontecerá na Superintendência de Igualdade Racial - Antiga Fundação Municipal Zumbi dos Palmares, em 18 e 19 de julho de 2014.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Público Alvo:
Representantes de Bois Pintadinhos da cidade de Campos dos Goytacazes e outros produtores culturais

Objetivos:
* Fortalecer a Manifestação Cultural do Boi Pintadinho 
* Resgatar as tradições locais referentes ao Boi Pintadinho diferenciando-o dos blocos de samba
* Resgatar a cultura do boi nos bairros em que os mesmos são produzidos, a fim de que as novas gerações possam ser cativadas e dêem continuidade a confecção e ao desfile dos bois no período carnavalesco em seus locais de origem.


Agradecemos a colaboração para divulgação.


Segue a programação: 

18 de julho – Sexta-feira
19h – Credenciamento
19h30 – Apresentação da peça de Teatro - " O Auto do Boi".
20h00 - Abertura e apresentação do seminário e dos seus objetivos com as autoridades que estiverem presentes
20h15 – Mesa de discussão: “O resgate do Boi Pintadinho e sua relação com a comunidade”. Participantes: Jorge Luiz (Superintendência de Igualdade Racial), Dadá (Associação das ...), Professora Maria Clareth (Universidade Estadual do Norte Fluminense).


19 de julho – Sábado

14h – Mesa de discussão: “A transformação do Boi Pintadinho em Boi de Samba”. Participantes: Professor Orávio de Campos (Superintendência de Cultura e Patrimônio Cultural) e Professora Nelcimar Lacerda.
15h – Apresentação de Quadrilha de Salão.
16h – Encerramento com esclarecimentos acerca do tema do seminário e diretrizes para o desfile dos bois de 2014 e do regulamento do ano de 2015.

13° Encontro do NEABI UENF - 23 de julho de 2014



Prezados (as) Neabianos (as).

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UENF tem a honra de convidá-los para seu 13° Encontro, em 23 de julho de 2014. Trataremos da organização do nosso II Aniversário. Reuniremos a todos (as) para juntos construir esse importante evento comemorativo.

Aguardamos sua presença.

Cordialmente.

Equipe NEABI UENF

20 de maio de 2014

CHAMADA DOSSIÊ EDUCAÇÃO INDÍGENA INTERCUTURAL - REVISTA FÓRUM IDENTIDADES

Boa tarde,
Divulgamos a chamada  de artigos da revista Fórum Identidades.
Confira as informações aqui e acesse o site da revista para saber mais. 







CHAMADA DE ARTIGOS E RESENHAS PARA REVISTA FÓRUM IDENTIDADES (Nº 15/ 2014)
Educação Indígena Intercultural: abordagens políticas e pedagógicas na atualidade brasileira


A REVISTA FÓRUM IDENTIDADES é um periódico semestral (ISSN- 1982 3916) do Grupo de Estudos e Pesquisas Identidades e Alteridade: Diferenças e Desigualdades na Educação (GEPIADDE), do Campus Universitário Professor Alberto Carvalho/UFS (Campus Itabaiana). Criada em 2007, a revista é fruto da consolidação dos debates acadêmicos em processo desde a criação do Campus Itabaiana, em agosto de 2006, debates estes que gestaram o grupo GEPIADDE, com o intuito de fomentar a investigação sobre identidades, alteridades e educação a partir de diversas áreas de saberes, campos teóricos e abordagens em suas múltiplas expressões, espaços e interrelações na sociedade.


A revista, alocada na plataforma de periódicos eletrônicos da UFS, no endereço: http://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/issue/current/showToc, tem desenvolvido publicações temáticas sob a forma de dossiês, sendo que além dos dossiês, há também espaço para artigos livres e para a apresentação de resenhas.


Entendendo que a produção bibliográfica, especialmente de periódicos, é um importante meio de fortalecer a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, o grupo propõe e efetiva, a décima quinta edição da revista com o Dossiê: Educação Indígena Intercultural: abordagens políticas e pedagógicas na atualidade brasileira, organizado pela professora doutora Edineia Tavares Lopes (UFS) e professor doutor Darci Secchi (UFMT).


Ementa: A 15ª. edição da Revista Fórum Identidades tem como base as produções acerca da educação dos povos indígenas em articulação com as orientações da legislação educacional brasileira. Dentre as temáticas desse dossiê serão privilegiados trabalhos que abordem questões sobre: Educação Indígena, Educação Escolar Indígena, Políticas de Afirmativas para povos indígenas na Educação Superior, Inclusão de conhecimentos indígenas na Educação, História e Cultura dos povos indígenas, Lei 11.645 de 2008.

Para os artigos livres e para as resenhas poderão ser selecionados trabalhos que se relacionem com as linhas de pesquisa do grupo GEPIADDE não contempladas no dossiê. As linhas de pesquisa do GEPIADDE são: Identidades Etnicorraciais, Gênero, Sexualidade e Educação; Identidades, Formação Docente e Práticas no Contexto Escolar; Identidades, Territorialidade e Educação; além das temáticas relacionadas à Educação Inclusiva.

Data de recebimento: até 30 de agosto de 2014.
Envio apenas pelo e-mail: gepiadde@gmail.com com cópia para edineia.ufs@gmail.com e darci.secchi@gmail.com


Atenciosamente,
Profa. Dra Edinéia Tavares Lopes - organizadora
Profa. Dr. Darci Secchi – organizador
Prof. Eduardo Quintana Adjunto da Universidade Federal Fluminense


REVISTA FÓRUM IDENTIDADES
(Revista do Grupo de Estudos e Pesquisas Identidades e Alteridades: Diferenças e Desigualdades na Educação-GEPIADDE)
Itabaiana: GEPIADDE/UFS, 2014, Publicação Semestral.
Educação, Letras, História, Geografia, Antropologia, Ciências Sociais e Ensino.
ISSN 1982-3916

24 de abril de 2014

NEABI-UENF divulga: “Cabelo de vassoura de bruxa”: Faustão faz comentário sobre bailarina de Anitta e gera revolta nas redes sociais

Um comentário feito pelo apresentador Fausto Silva, durante seu programa no último domingo (20), revoltou internautas e vem ganhando repercussão nas redes sociais, desde então. Faustão abriu o quadro “Arquivo Confidencial” com a cantora Anitta, quando entrou no ar o vídeo em que uma de suas dançarinas, a bailarina e coreógrafa Arielle Macedo, fazia uma homenagem à amiga e colega de trabalho. Após a declaração de Arielle, o apresentador se referiu à artista como a “cabelo de vassoura de bruxa”.

Poucos instantes após o programa, vários grupos de combate ao racismo já se posicionavam em relação ao comentário de Fausto Silva. A página Cacheando em Salvador, que tem quase três mil seguidores, postou um comunicado oficial sobre o episódio: “No programa de hoje, no domingão do Faustão, o apresentador Fausto Silva, destilou todo seu racismo contra uma das dançarinas da cantora Anitta, a Arielle Macêdo. Não aceitamos mais que nos sejam impostos os padrões eurocêntricos de beleza! Não iremos tolerar que racismo seja reproduzido em nenhum ambiente e em grande mídia então. Não aceitaremos mais que nos “eduquem” para sermos racistas!”, diz o texto que traz uma foto da artista. 

Foto: Reprodução/ Facebook

Alguns internautas avaliaram o comentário como uma brincadeira inocente do apresentador global, mas a maioria acredita que a expressão usada não apenas é de mau gosto, como também configura crime de injúria racial, tipificada no artigo 140, § 3º do Código Penal Brasileiro e que consiste em ofender a honra de alguém com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

Reprodução/ Facebook
A própria dançarina se manifestou em seu perfil no Facebook. Em uma postagem Arielle afirma que se sentiu ofendida, mas que não se deixa abalar por comentários desta natureza e mandou recado para os fãs.

Foto: Reprodução/ Facebook

Os ativistas cobram da Globo uma retratação pública do apresentador, mas a emissora carioca ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Por Sinara Peixoto - 22 de abril de 2014

17 de abril de 2014

NEABI-UENF divulga: "Território e soberania alimentar: desafios para os índios em São Paulo"


Garantir uma alimentação adequada e saudável em terras que não apresentam plenas condições para sobrevivência física e cultural é o dilema enfrentado pela maioria das aldeias no estado de São Paulo. 

A Comissão Pró-Índio de São Paulo entrevistou índios e especialistas em soberania alimentar e apresenta, em uma reportagem especial, as principais questões que envolvem o tema nas comunidades indígenas, buscando suas origens e principais consequências. A questão é tema de vivências promovidas pela Comissão Pró-Índio na aldeia Tenondé Porã.

A soberania alimentar dos povos indígenas tem relação direita com a garantia de seus territórios. Para Maria Emília Pacheco, antropóloga que preside o Conselho Nacional de Segurança Alimentar, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social, não é possível falar sobre combate à insegurança alimentar sem questionar a demarcação e posse da terra e o despejo abusivo de agrotóxicos. "Sem a questão territorial, que é uma questão fundante, é muito difícil falar de soberania alimentar indígena", enfatiza.

Leia a reportagem completa sobre o tema clicando aqui.





21 de março de 2014

Nota de agradecimento pela participação de todos no Ato Público Cultural de Preservação do Baobá de Campos dos Goytacazes.

Nota escrita ontem, dia 20 de março de 2014.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI - UENF agradece a todas as pessoas que prestigiaram o Ato Público Cultural pela preservação do baobá de Campos dos Goytacazes realizado, no dia 19 de março. Agradecemos aos professores e estudantes de escolas públicas, professores e estudantes universitários, pesquisadores, fotógrafos,  representantes de movimentos sociais e culturais, imprensa, representantes de órgãos públicos do município etc.

Estamos felizes com a realização do Ato que fortalece a nossa intenção em levar a pesquisa adiante. Hoje, dia 20 de março de 2014, iremos fazer uma visita técnica ao baobá com pesquisadores da área de Botânica da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, coordenada pelo prof. Renato Da Matta.  Um dado que nos chamou a atenção foi a identificação de um morador da Rua José Alves Azevedo, que reside próximo ao baobá que nos afirmou ter plantado a árvore. Segundo ele foram trazidas algumas sementes da Angola (África) em 1992, sendo a árvore homenageada plantada em 1998. São dados importantes que ampliarão o nosso olhar para desvendarmos mais informações acerca do nosso baobá. Há ainda informação que em Campos existem outros baobás.

Outro momento emocionante ocorrido no decorrer do ato, que não podemos deixar de partilhar, foi a sugestão de outro morador da Rua José Alves Azevedo para que instituíssemos o dia 19 de Março como data marcante da divulgação e apresentação do baobá ao público que o desconhece. Assim, com aplausos e aceitação de todos acatamos a sugestão e pretendemos dar continuidade a essa comemoração. Pretendemos repetir o ato no próximo ano com danças, capoeira, jongo, poesia, música, teatro etc. Enfim, a pesquisa continua!

Outras informações serão dadas depois da ampliação dos estudos, pois ainda há muito a se fazer. Fica o convite para todas as pessoas que se interessam em colaborar com a nossa pesquisa que venha participar da nossa próxima reunião do NEABI. Divulgaremos a data em nosso blog (http://neabiuenf.blogspot.com.br) e na página no facebook (https://www.facebook.com/NeabiUenf?fref=ts) .Grande abraço a todos e todas, e mais uma vez, obrigada pela presença e colaboração!

Clareth Reis.
Coordenadora geral do NEABI - UENF

15 de março de 2014

Ato Público Cultural pela Preservação do Baobá de Campos dos Goytacazes/RJ


O NEABI/UENF convida a todos e todas para o  Ato Público Cultural pela Preservação do Baobá de Campos dos Goytacazes/RJ a ser realizado no dia 19 de março de 2014, na Rua José Alves Azevedo, antiga Beira Valão, próximo ao nº 901, centro, Campos dos Goytacazes/RJ, das 17 às 21h.

O evento tem como objetivo a comemoração do tombamento da árvore pelo COPPAM como Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Campos dos Goytacazes, bem como chamar a atenção da sociedade campista pelos cuidados necessários à sua preservação.

Abraços,

Equipe NEABI

12 de fevereiro de 2014

NA IMPRENSA: "NEABI se mobiliza por tombamento de baobá em Campos"


baobáO Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) deverá realizar ainda esta semana o tombamento do exemplar de baobá descoberto recentemente em Campos, que passará a ser considerado patrimônio da cidade. A informação é do pesquisador de Cultura Afro Wellington Cordeiro, que junto ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UENF (NEABI) vem atuando em prol da preservação do baobá. O assunto foi discutido na última reunião do Núcleo, ocorrida em 29/01.

Ameaçada de extinção, a árvore de origem africana, situada na avenida José Alves Azevedo, às margens do Canal Campos-Macaé (Beira Valão), foi apresentada ao NEABI pela professora Teresa Peixoto (CCH/UENF). Preocupada com o desconhecimento da população local acerca da existência do baobá, a professora resolveu procurar o NEABI com o objetivo de propor uma parceria institucional visando a uma mobilização pelo tombamento do baobá. Durante a reunião, ficou decidido que o grupo buscaria ações coletivas no sentido de possibilitar a conservação da árvore.

Wellington, que há anos se dedica ao estudo dos baobás, atestou a autenticidade da espécie com base no porte, flores e frutos, muito característicos. Ele inclusive conseguiu resgatar um reconhecimento anterior da árvore, feito em 2012 pelo pesquisador pernambucano Gilberto Vasconcelos, que o catalogou e o registrou em seu livro Mapa dos Baobás do Brasil. Essa informação, no entanto, não havia sido difundida à época em Campos, o que só ocorreu agora com a divulgação na mídia local e redes sociais.

— A descoberta do baobá em solo goytacá é de vultuosa importância, já que Campos dos Goytacazes teve uma história marcante no que tange à escravidão e aos movimentos abolicionistas— afirma Wellington.

Segundo ele, a maioria dos baobás encontrados no país é fruto da iniciativa dos angolanos que, ao virem como escravos para o Brasil, trouxeram sementes e aqui as plantaram. No Brasil há poucos exemplares da época da escravidão, hoje com idade entre 150 e 400 anos. Wellington observa que, assim como ocorre em Campos, há um baobá em Quissamã (RJ) situado às margens do Canal Campos – Macaé. As duas árvores estão localizadas próximo às antigas residências do Visconde de Araruama: a residência urbana em Campos e a rural, em Quissamã. Wellington acredita, portanto, que foram os escravos do Visconde que trouxeram para o Brasil as sementes destas árvores.

— Esta é uma árvore milenar, podendo chegar a 6 mil anos. Cresce muito devagar, como disse o professor e botânico Salomão Bandeira, da Universidade de Moçambique, que mostrou no programa de TV “Um Pé de quê”, um embondeiro — como é conhecido o baobá no continente africano — de 10 anos com menos de um metro de altura e outro de 50 anos com cerca de cinco metros — disse Wellington.

Segundo a professora Maria Clareth, após as visitas iniciais, diversas organizações estão se articulando em prol da preservação do baobá de Campos. Além do seu tombamento pelo Coppam, outras ações deverão ocorrer com o retorno das atividades do NEABI, previsto para março. Algumas escolas de Campos já mostraram interesse em levar seus alunos para conhecer de perto o baobá, como é o caso do Centro Juvenil São Pedro (CJSP), que atende à comunidade da Linha. O NEABI deverá dar inicio, a partir de março, a uma pesquisa em torno do tema.

18 de novembro de 2013

Um tupinikim na Universidade


Ele nasceu na aldeia Caieiras Velhas, a cerca de 380 km de Campos dos Goytacazes, mas a distância — não só física como cultural — não o impediu de correr atrás do sonho de se tornar engenheiro agrônomo. Pertencente à tribo Tupinikim, localizada no município de Aracruz, no Espírito Santo, Cristiano Fraga Pajehu, 32 anos, é o primeiro aluno indígena a se formar na UENF — e o primeiro de sua tribo a obter um diploma em uma universidade pública.

Mas até chegar à UENF — onde ingressou em 2008 e se formou este ano — Pajehu teve que superar muitos obstáculos, como por exemplo a falta de escolas próximas à sua aldeia.  O ensino médio/técnico em agropecuária foi feito na Escola Família Agrícola de Olivânia (Efao), situada em Anchieta, a 170 quilômetros de Aracruz. Depois, Pajehu cursou Administração de Empresas nas Faculdades Integradas de Aracruz (Faacz).

O agora engenheiro agrônomo diz que o fato de já ter uma graduação não o fez acomodar quando entrou na UENF. O sonho de Pajehu, desde muito cedo, era fazer Agronomia e, assim, poder ajudar seu povo quanto à melhor maneira de produzir alimentos.

Pajehu conta que sempre trabalhou dentro das aldeias, prestando serviço como autônomo ou empregado. Na época em que fazia o curso técnico, ficava uma semana em casa e outra semana na escola, no sistema de metodologia de alternância. Quando estava em casa, desenvolvia projetos comunitários.

— Eu fui estudar na UENF com o intuito de voltar assim que terminasse o curso, e por isso  estou de volta. Espero que os meus conhecimentos possam realmente proporcionar uma vida melhor para o meu povo — diz.

De volta à aldeia, Cristiano aguarda a oportunidade de desenvolver seu trabalho com a comunidade, sobretudo apresentando alternativas para o extrativismo da aroeira, planta nativa da região. Ele tem projetos para o cultivo da planta, com o objetivo de dar mais segurança para o agricultor.

— No extrativismo, a gente colhe num ano e às vezes passa até dois anos sem colher. Penso em ensinar como é possível cultivar a aroeira e, assim, obter uma renda mais satisfatória — diz Cristiano, que, como os demais indígenas, recebeu apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) para estudar.

Fotos do Encontros do NEABI UENF em 25 set. 2013


Nosso encontro foi muito bom.
Vejam algumas fotos.




http://neabiuenf.blogspot.com.br/2013/09/reuniao-em-25-de-setembro-de-2013.html

15 de novembro de 2013

Olhares: África/Brasil



Em janeiro de 2003 foi sancionada a Lei 10.639, uma medida de ação afirmativa que torna obrigatória a inclusão do ensino da História da África e da Cultura Afro-Brasileira nos currículos da educação básica, nos estabelecimentos de ensino público e particulares.

O Projeto Olhares: África/Brasil, em seu terceiro ano, reafirma a parceria com o NEABI/UENF e elege como tema central a Lei que tem orientado o ensino e as discussões das relações étnico-raciais na escola.

Não basta pensar nos limites da Lei, precisamos também refletir sobre os significados e os desafios que ela nos impõe. Pensar e reeducar essas relações exige, além da inclusão de novos conteúdos, a promoção de debates acerca do racismo e das discriminações que envolvem os não brancos nas escolas e no cotidiano da nossa sociedade.

Acreditamos ser possível construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos os grupos étnicos e raciais deste país, ainda que os desafios sejam grandes.

Pensando na escola como espaço plural e que tem um importante papel no combate a todo tipo de preconceito, é que promovemos este encontro.

5 de novembro de 2013

“Religiões afro-brasileiras, enfrentamentos e resistência perante o preconceito”

Religiões afro-brasileiras em debate na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF 

por Profa. Dra. Maria Clareth Gonçalves Reis (LEEL/CCH) 

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) coordenado pela profa. Dra. Maria Clareth Gonçalves Reis (LEEL/CCH) dará continuidade às reuniões mensais do núcleo no dia 06 de novembro de 2013 às 14h na sala 114, no Centro de Ciências do Homem (CCH), tendo como tema de estudo “Religiões afro-brasileiras, enfrentamentos e resistência perante o preconceito”. A reunião será coordenada por Leonardo Vieira Filho (estudante, pesquisador do curso de Ciências Sociais da UENF) e por D. Noinha (jongueira e membro do NEABI), tendo como moderadora a profa. Dra. Lilian Sagio (LEEA/CCH), coordenadora de Acervo do núcleo. 

Acreditamos na necessidade de levar esta temática para o grupo de estudos e demais interessados, considerando os preconceitos e as discriminações direcionados à prática de religiões afro-brasileiras, não somente no município de Campos dos Goytacazes, mas em outras regiões do Brasil. Aproveitaremos o momento para fazer uma homenagem simbólica a Vilma Santos de Oliveira, conhecida como Dona Vilma ou Yá Mukumby, que foi assassinada juntamente com sua mãe, D. Aliel e sua neta Olivia, de 10 anos, no dia 03 de agosto último. Tal ato de violência foi considerado pelo Ministério Público de Londrina/PR como um ato de intolerância religiosa, graças às mobilizações do Movimento Negro em defesa da liberdade de expressão religiosa.

Consideramos esse assassinato brutal e manifestamos nosso repúdio a todas as ações que desrespeitam a opção religiosa que cada pessoa tem o direito de fazer. Por isso, achamos importante trazer esse debate para o público em geral, considerando ainda que a cultura afro-brasileira no município de Campos dos Goytacazes tem grande influência. O pesquisador Leonardo Vieira propõe algumas questões para serem pensadas na reunião do NEABI no dia 06 de novembro, dentre elas: como falar de uma cultura afro-brasileira sem falar em religião? Quais são as políticas públicas de preservação do acervo histórico-religioso das religiões afro-brasileiras? Onde estão os terreiros desse chamado “povo de santo”? Quais as suas percepções quanto aos conflitos religiosos locais?

21 de outubro de 2013

Encontros do NEABI em 06 de novembro de 2013

por Danielly Tomaz dos Santos e Marcelo SanFer


 Yá Mukumby

A comunidade negra perdeu uma de suas mais ativas lideranças, Dona Vilma, 63 anos, vítima de assassinato em agosto de 2013.

Vilma Santos de Oliveira, conhecida como Dona Vilma ou Yá Mukumby, era uma mulher negra, residente de Londrina/PR. Tornou-se aos 26 anos, mãe de santo, Yalorixá Mukumby Algângue, qualidade de seu Orixá, Ogum da Nação Angola. Participou da organização juvenil dos movimentos sociais e negros, durante o período da repressão militar sob a ditadura dos anos 1960-1970. Atuou no Movimento Negro de Londrina, como fundadora de uma instituição a Associação Afro-Brasileira- AABRA.

Presidiu o Conselho Municipal da Comunidade Negra e foi proponente de projetos como o Pro-Ranti, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina. Onde defendeu a adoção da política de Ação Afirmativa, as cotas na UEL.

Dentre outras lutas Fábio Lanza destaca:

A atuação política de D. Vilma nos processos de elaboração e efetivação de ações objetivas para a desconstrução do racismo e da discriminação racial, através de uma incansável militância junto ao Movimento Negro de Londrina e em muitas frentes, como na vida religiosa, na participação da política partidária e junto à Universidade Estadual de Londrina, consiste em um compromisso ético e de respeito para com seu povo. Dos projetos sociais à implantação de políticas de ação afirmativa no ensino superior em Londrina, Vilma Santos de Oliveira, 60 anos, é exemplo de coragem e força. Sem descanso continua acreditando numa sociedade mais justa para todos, com menos desigualdade e menos racismo. (LANZA, 2010, p. 13)

Referência Bibliográfica:
LANZA, Fábio; SOUZA, Alexsandro Eleotério Pereira; MERISSI, Lais Celis; DINIZ, Larissa Mattos.  Yá Mukumby : a vida de Vilma Santos de Oliveira. Londrina : UEL, 2010. 62 p. Coleção Presença Negra em Londrina. Disponível em: <http://www.uel.br/projetos/leafro/pages/arquivos/Livro_dona_vilma_final_13_11%5B2%5D.pdf>. Acesso em 11 ago. 2013.

Leia nossa matéria sobre Yá Mukumby.

29 de setembro de 2013

DIVULGAÇÃO: Curso arte e cultura indígena brasileira e sua aplicação na escola

O Polo Arte na Escola UENF convida para o curso Arte e Cultura Indígena Brasileira e sua Aplicação na Escola.

O curso será desenvolvido pela Profa. Dra Maria Cristina Rezende de Campos, nos dias 03, 04 e 05 de Outubro.

Maiores informações:
(22) 2724-3471

Edital de seleção de monitor (a)

Disciplina:
Educação inclusiva: prática do respeito à diversidade

Docente:
Maria Clareth Gonçalves Reis

Inscrições:
30 de setembro a 04 de outubro de 2013 (sexta-feira)
LEEL (sala 201)

Pré-requisitos:
Ver edital na página da UENF (PROGRAD)

Documentos necessários:
1) Cópia do currículo vitae;
2) Histórico escolar e Extrato escolar.

Seleção/Concurso:
23 de outubro de 2013 (quarta-feira)
LEEL (sala 201)
Prova escrita: 10h
Entrevista: 12h
Resultado: 30 de outubro de 2013
Implementação de bolsa: 01 a 08 de novembro de 2013

16 de setembro de 2013

"OFICINA DE POESIA E EXPRESSÃO CORPORAL EM RITMO AFRO-BRASILEIRO "

Inscrições abertas

A "Oficina de poesia e expressão corporal em ritmo afro-brasileiro" será realizada pelo NEABI/UENF. Começa nesta quarta-feira, dia 18 de setembro, no horário de 18 às 20h (local a ser confirmado).

As inscrições são limitadas (25 participantes) e estarão abertas nesta segunda-feira, dia 16 de setembro, na sala 203 do Centro de Ciências do Homem (CCH), no gabinete da profa. Clareth Reis.

Não há pré-requisito para participar, basta ter afinidade e interesse pela temática a ser desenvolvida na expressão corporal.

Maiores informações poderão ser obtidas na sala 203, CCH com a profa. Clareth Reis (coordenadora do NEABI e da oficina). 
Telefone 2739-7276 ou pelo endereço eletrônico: neabiuenf@gmail.com

Equipe NEABI

14 de setembro de 2013

56º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia (CONEA)

Caros/as colegas de NEABI,

Compartilho a participação do nosso NEABI/UENF na organização do 56º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia (CONEA) que está sendo realizado aqui na UENF, tendo como debate a “Questão Indígena e das Comunidades Tradicionais”, colocando em pauta o papel do/a estudante de agronomia enquanto futuros/as agrônomos/as, no trabalho conjunto com esses povos, em seus respectivos territórios.

Abraços,
Clareth

Assista a reportagem sobre o evento:
Congresso na UENF, Campos, RJ, discute questão indígena no Brasil.
http://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/rjintertv-2edicao/videos/t/edicoes/v/congresso-na-uenf-campos-rj-discute-questao-indigena-no-brasil/2813490/