“Relatos sobre Angola, um país com suas peculiaridades”. Este é o tema do próximo encontro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UENF (NEABI), que terá como convidado o fotógrafo Wellington Cordeiro. O evento será realizado na próxima quarta-feira, 03/09/14, na sala 114 do Centro de Ciências do Homem (CCH) da UENF. Durante o encontro, Wellington falará sobre o trabalho de pesquisa feito em Angola, a pedido da Fundação Municipal de Cultura de Quissamã, com o objetivo de criar um memorial a ser implantado no Complexo Cultural Fazenda Machadinha, inaugurado em 2009.
— Em 2008, como repórter fotográfico com trabalho voltado para o registro de comunidades quilombolas de Campos e cidades vizinhas, fui convidado pela Fundação para integrar uma equipe de pesquisa numa viagem a Angola, país africano que teve grande número de pessoas enviadas como escravos para o Brasil, especificamente para o Rio de Janeiro. O interesse dos gestores culturais de Quissamã era identificar a ligação entre os dois povos, já que consta na história que o nome de Quissamã foi dado por causa de um homem negro encontrado em 1632 pelos Sete Capitães na região próxima à Lagoa Feia, que teria vindo da nação de Kissama, em Angola — conta Wellington.
Wellington Cordeiro, fotógrafo campista com 23 anos de profissão, trabalhou nos jornais A Notícia, A Cidade e Folha da Manhã, participou das pesquisas para implantação do Museu Casa Quissamã, Centro Cultural Sobradinho e Complexo Cultural Fazenda Machadinha. Como Documentarista fez projetos em Angola/África, Amazônia e Campinas-SP. Além de pesquisas nas comunidades quilombolas da região Norte e Noroeste Fluminense. Participou de inúmeras pesquisas de cultura popular pelo Núcleo de Pesquisa em Comunicação da antiga Faculdade de Filosofia de Campos, hoje UNIFLU. Possui um livro de fotografia publicado, intitulado Impressões. Graduado em Artes Visais pelo UNIFLU.
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Equipe NEABI